Os projetos que prevêem a criação ou reforma de trens turísticos deverão ter seu trâmite agilizado. Este é o objetivo do recém criado Grupo de Trabalho de Turismo Ferroviário, que se reuniu na última sexta-feira (06), em Brasília, para definir estratégias de funcionamento e atuação. A equipe é composta por representantes de seis órgãos: ministérios do Turismo e dos Transportes (MTur e MT), Instituto do Patrimônio Histórico Nacional (IPHAN), Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e a Secretaria do Patrimônio da União (SPU).

Além disso, o trabalho será centralizado no MTur. A ideia é que abertura do processo no Portal de Convênios do Governo Federal (Siconv) só aconteça depois que a documentação for entregue. Moesch explica que, dessa forma, os proponentes – geralmente prefeituras – não perderão os prazos dos processos e, consequentemente, os recursos empenhados. As etapas do andamento e a lista de documentos necessários estarão descritas na portaria, que deverá ser concluída até o próximo mês.
“O objetivo é dar celeridade aos projetos que já estão em tramitação e aos próximos que entrarem, a fim de utilizar o patrimônio ferroviário e preservar os prédios históricos que hoje sofrem abandono e depredação. A ideia é beneficiar não só os turistas, mas a população local, que pode desfrutar desses equipamentos para lazer, entretenimento e cultura”, informou o diretor do MTur.
TRENS
O Brasil tem 37 trens turísticos em operação. Atualmente, onze propostas de restauração e recuperação, com contratos assinados, estão sendo analisadas pelo MTur.
Em maio deste ano, o ministro do Turismo, Luiz Barretto, inaugurou a primeira etapa do Trem do Pantanal, no estado deMato Grosso do Sul. O MTur aplicou R$ 1,13 milhão na reforma e restauração de cinco estações: Corumbá, Porto Esperança, Piraputanga, Aquidauana e Indubrasil.
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